queda do império romano
Quando se fala em queda do império romano, deve-se entender que se trata da queda do Império Romano do Ocidente, isto é, a porção do vasto Império Romano que tinha por sede a cidade de Roma, haja vista que a porção oriental do Império, cuja sede era Bizâncio antecessora de Constantinopla, vigorou até 1453. O processo de declínio do Império Romano do Ocidente começou em meados do século IV d.C., sobretudo em razão da série de problemas que desde o século III o assolava.
Do ponto de vista econômico, o Império entrou em crise sobretudo após o colapso do sistema escravista, que teve de ser substituído pelo sistema de colonato, que consistia na relação entre pessoas com precárias condições de subsistência e grandes proprietários de terras, que contratavam seus serviços e, em troca, ofereciam proteção e terras para o trabalho. Muitos proprietários que possuíam escravos passaram a libertá-los e a estabelecer também o regime de colonato com eles. Esse processo acabou por provocar uma decadência dos centros urbanos e da atividade comercial nas cidades.
Outro fenômeno que ganhou proporção grandiosa em meio à crise do Império foi a ascensão do cristianismo. Os cristãos, que já habitavam os domínios do Império há bastante tempo, passaram a crescer numericamente. Esse fato levou o Imperador Constantino – que, depois, transferiu a sede do Império Romano para Bizâncio – a instituir o cristianismo como religião principal do Império Romano, tendo ele próprio se convertido.
A queda do império romano Em 4 de Setembro do ano de 476, com a tomada do poder em Roma por parte de Odoacro, um líder militar bárbaro, dá-se oficialmente o desaparecimento do Império Romano do ocidente. Pode-se afirmar que a lenta decadência do império, começara cerca de 200 anos antes, quando no ano de 285 o império foi dividido em império ocidental (com sede em Roma, embora a capital administrativa estivesse