A qualidade social da educação escolar
Cumpre-nos, instrumentalizar nossos estudantes para superar as condições adversas de suas existências, sair da margem da sociedade, apropriar-se dela, tornar-se sujeito. Para tanto, necessário se faz, o reconhecimento das demandas de convivência do contexto (respeito às diferenças), criar condições para o exercício da democracia (consciência política) e preparação para o trabalho, o que inclui formação continuada.
Na oportunidade deste estudo, discutiremos a autonomia e a participação enquanto princípios básicos a serem observados na prática de gestão escolar, o currículo como instrumento dinamizador das práticas, as condições de trabalho e formação dos trabalhadores da educação, uma educação para o futuro e os 4 pilares da Educação da Unesco tendo como viés a função social da Educação.
Fazer Educação, todos fazem! fazê-la com qualidade é nossa meta
Autonomia e participação como princípios
A educação sempre foi e vai ser objeto de reflexão, levando em conta o que diz Pierre Furter (1966). O homem é um ser inacabado, que tende a perfeição e por isso se educa. Partindo do principio de que a educação faz parte da sociedade, não podemos entendê-la como a panacéia que vai resolver todos os males do mundo, mas é válido pensá-la como o cerne da mudança. Para acompanhar essas mudanças, a questão de formação vem sendo um grande desafio para as políticas educacionais. Nessa perspectiva, incluem-se as mudanças ocorridas na sociedade, seja na evolução tecnológica, nas relações sociais e no trabalho.
Os paradigmas estão mudando, temos que refletir sobre estas mudanças e encará-las. Para tanto, é fundamental pensarmos em um Projeto Político Pedagógico na escola. Para isso, devemos saber o que é, e quais suas funções.
Ao construirmos projetos em