A pós modernidade
Em vez de falarmos em identidades nacionais globais, o que não deixaria de ser também um viés ideológico, hoje procuramos, dentro da vida popular, a sua pluralidade, a sua riqueza. Estão aí os movimentos religiosos, movimentos de cultura ecológica, movimentos femininos - o que a gente sente é que há um despertar de consciência que propõe formas especiais de suas experiências particulares, que não querem se submeter a essa rotina de cultura de massas.
O conceito de identidade nacional está há tempos em crise e foi substituído por duas forças opostas e contemporâneas: pela globalização, que não tem pátria (esse é o lado que eu chamaria de negativo do processo) e, positivamente, pelo aprofundamento das vivências populares (In: Revista Pesquisa Fapesp, maio 2003, p. 87).
Na Região do Contestado, em Santa Catarina, a modernidade é inconclusa e, assim, o ensino básico público ainda não saiu do período histórico da modernidade, não podendo estar no estágio da pós-modernidade. Coloca-se em dúvida a inserção da educação escolar básica pública em um período da modernidade, com o que, sob hipótese alguma, pode-se aventar a possibilidade de inseri-la na pós-modernidade, ainda que em tempos de