A Psicologia Humanista
A psicologia humanista é uma especialidade da psicologia em geral (estudo do comportamento e dos processos mentais), e da psicoterapia em particular (terapia usada com finalidade de versar problemas psicológicos), ao lado da psicanálise e da terapia comportamental que é baseada no comportamentalismo.
Ela surge como uma reação ao determinismo (teoria filosófica de que todo acontecimento é explicado pela determinação, por relações de causalidade, relação entre um evento A, causa, e um segundo evento B, efeito, provido que o segundo evento seja uma conseqüência do primeiro) que era usado nos outros métodos psicoterapêuticos, a fim de mostrar que o ser humano é um indivíduo de auto-realização, ou seja, responsável pelo desenvolvimento de si – mesmo numa personalidade criativa e saudável.
Essa força própria e essencial de todo ser humano é muitas vezes impedida por fatores externos de crescer inteiramente, chegar ao ápice, por isso, a psicologia busca uma humanização do self (si - mesmo) visando o homem como um processo em edificação que é possuidor da sua liberdade e poder de escolha.
Origem
Sua origem se deu no ano de 1962, onde foi fundada a AHP (American Association for Humanistic Psychology) Associação Americana de Psicologia Humanista, que virou a força impulsionadora desse movimento.
Conceito
Abraham Maslow foi o primeiro teórico humanista a desenvolver uma teoria, a pirâmide das necessidades, em que, Carl Rogers, mais tarde, aderiu em sua terapia centrada no cliente de forma prática.
A principal tese de Carl Rogers é:
O indivíduo possui possibilidades inimagináveis de compreender-se de modificar os conceitos que tem de si - mesmo, suas posturas e seu comportamento; esse potencial pode ser liberado se a pessoa puder ser trazida a uma situação caracterizada por um clima favorável para o desenvolvimento psíquico.
Onde mostra que os transtornos mentais se dão pelo bloqueio do desenvolvimento normal humano