A psicologia frente as políticas públicas
O artigo trata-se de um texto que nos leva refletir o papel da psicologia e dos psicólogos nas relações sociais do sujeito no processo coletivo e no espaço público. Este movimento fez com que a psicologia atue no campo das políticas públicas, especificamente das políticas sociais, onde descreve e discute os dilemas da busca de estratégia para a sua inserção. Entretanto torna-se fundamental que os psicólogos tenham uma formação voltada para uma reflexão onde a consciência ética e a postura critica os direcione a uma proposta de transformação social, deslocando assim na reprodução do sistema neoliberal, onde os psicólogos atuam de maneira a ajustar a sociedade e o individuo, provocando uma acomodação do profissional. A desigualdade social e a exclusão do individuo é próprio desse modelo neoliberal, nesse sentido faz-se necessário que o profissional da psicologia atue de forma a buscar a democracia, igualdade e cidadania, respeitando as diferenças. Cabe ao psicólogo integrar seu trabalho nas políticas públicas com a realidade dos indivíduos, tornando-os atores principais desta transformação, juntamente com os educadores, lideranças comunitárias, entre outros, ou seja, segundo a autora são conhecidos como atores sociais. Junto a essa ação é necessário o envolvimento do psicólogo e dos atores sociais na formulação de diretrizes e decisões políticas, permitindo assim, que todas as decisões tenha uma caráter real e social focando as principais necessidades do individuo, assim como da sociedade. Assim sendo o trabalho do psicólogo deverá ser articulado de forma interdisciplinar com os outros saberes integrando sempre com o saber popular, permitindo a todos os envolvidos a trabalhar a formação integral do sujeito, estando assim comprometidos com a transformação da sociedade.