A Psicanalise de Freud
Introdução
O Psicólogo do Trabalho possui algumas práticas que são consideradas estranhas à Psicologia, ou até mesmo, alguns de seus conhecimentos são vistos como incompatíveis, o que acaba por dificultar a formação deste profissional. A Psicologia do Trabalho se beneficia e agrega os desenvolvimentos das múltiplas áreas da Psicologia, porém, se acha balizada pela evolução da Administração e pelas demandas da mesma.
Evolução Teórico-Prática da Psicologia do Trabalho Bronw (1976) identificou dois tipos de práticas da Psicologia da Indústria, como era conhecida anteriormente, a orientação vocacional (baseada em testes) e estudos sobre as condições de trabalho (visando aumentar a produtividade). No pós-guerra temos um conjunto de temas já consagrado à área da Psicologia Industrial: a seleção (com base na psicometria), a classificação de pessoal, a avaliação de desempenho, as condições de trabalho, o treinamento, a liderança e a engineering psychology. A Psicologia Organizacional surgiu a medida que os psicólogos deixaram de estudar apenas os postos de trabalho para contribuir também na discussão das estruturas da organização. Com a ruptura da Psicologia Industrial para a Psicologia Organizacional, houve grande ampliação de seus objetos de estudo, tendo em vista que a produtividade das empresas ainda eram um problema. Um dos novos campos de estudo da Psicologia Organizacional desde o pós-guerra foi o estudo do comportamento do consumidor, e não mais somente o da empresa. As críticas à Psicologia Organizacional não são poucas, pode-se multiplicar essas críticas se citarmos alguns autores de destaque em diversas áreas afinas da Psicologia Organizacional. O que nos parece satisfatório é o caráter instrumental das Psicologias Industria e Organizacional. Essa consciência é a raiz de um processo de mudança. A grande diferença da Psicologia do Trabalho e suas antecessoras é que na primeira há um lugar para vislumbrar o homem como sujeito desejante