Atividade física na terceira idade - um estudo investigativo sobre a prevenção de quedas
Anna Beatriz Dos Santos Morais1
Aluna concluinte do curso de bacharelado em Educação Física – UNISUAM – RJ
Professora orientadora: Maria Auxiliadora Cunha
1. INTRODUÇÃO
A discussão a respeito de eventos incapacitantes aos idosos, como as quedas, tem crescido na mesma proporção que a população dessa faixa etária no país e é recorrente nas leituras do senso comum, como as de Barbosa (2001), Campbeel (2004), Guimarães e colaboradores (2004), Mesquita e colaboradores (2009), Lange (2005), Papaléo Netto (2002), Pereira e colaboradores (2002), Perracini (2002), Santos e Andrade (2005), Silva e colaboradores (2007) e Zinni e Pussi (2006). As quedas em idosos, em muitos casos, são em consequência de modificações no padrão da marcha e do equilíbrio, da perda da massa e da força muscular, da fragilidade óssea e da falha no processamento dos sinais vestibulares, visuais e proprioceptivos, dentre outros fatores, os quais compõem o processo natural, dinâmico e progressivo do envelhecimento.
Basicamente, a queda é o acidente mais comum em idosos e é perigosa tanto para a saúde física quanto mental dessas pessoas, pois, nesta faixa etária, quem costuma cair tem medo de levar a vida naturalmente, o que compromete a sua independência e gera, em muitos casos, isolamento social. Fisicamente, a queda pode agravar doenças preexistentes, levar à necessidade de institucionalização – devido às graves fraturas de fêmur –, causar injúria e até a morte.
Entretanto, como a queda está ligada ao enfraquecimento motor, muscular e psíquico, traços resultantes do envelhecimento e de traumas, e até aos riscos ambientais, este evento pode ser evitado ou ter seus efeitos minimizados por meio da prática regular de exercícios físicos. Com base nos estudos dos autores Abreu & Caldas (2008), Guimarães e colaboradores (2005), Melzer e colaboradores (2008), Pereira e colaboradores (2008) e Silva e