A prática esportiva feminina no brasil
Durante muitos anos as mulheres se viram excluídas da participação de diferentes eventos sociais, dentre eles o esportivo. Porém com o surgimento da industrialização e da era moderna, as mulheres começam a se organizar e a lutar por um espaço ao lado dos homens. O esporte feminino no Brasil tem relativamente pouquíssimas praticantes. Isso se deve a uma educação equivocada, que ainda persiste continuidade da mentalidade retrógrada dos tempos passados. Até há pouco tempo atrás, raras mulheres desenvolviam alguma modalidade esportiva: eram educadas para o casamento e a maternidade, podendo, no máximo, ocupar algum cargo no magistério, principalmente no ensino elementar. Qualquer atividade esportiva era considerada arriscada para a “fragilidade” feminina. Muitos pais e mães contribuem para essa visão distorcida do culto da sensualidade, fabricando “patricinhas”, que desde a mais tenra idade aprendem a enfeitar-se demasiadamente e pouco fazem em termos de atividades físicas. São verdadeiras bonecas ambulantes. Contudo, a luta pela “emancipação” da mulher não haveria de ser fácil. Elas enfrentavam a forte oposição da sociedade pautada em preceitos patriarcais, sociedade essa que impunha a homens um jeito de ser masculino e às mulheres um jeito de ser feminino. Tal situação perpassou e ainda perpassa vários segmentos que compõem a vida em sociedade, inclusive no desportivo. No âmbito desportivo as mulheres enfrentaram muitas restrições também. Isso porque estava fortemente imbricado na sociedade da época o conceito de que a tarefa principal da mulher seria a reprodução e, com base nisso, alegava-se que a mulher não foi feita para enfrentar grandes esforços físicos, pois era de conceito geral a fragilidade do organismo feminino. Além disso, havia também o medo de o esporte causar uma masculinização na mulher. Atualmente isso mudou muito, porém na área da Educação Física escolar, ainda pode perceber alguns