Mulher e o esporte
No século XXI nota-se que as mulheres têm participação e inserção muito próxima da masculina nos esportes. Isso é positivo para estimular o entendimento da sociedade que características físicas não são limitadores, para a participação das mulheres em modalidades esportivas. Segundo Freitas (2002); ”A mulher moderna quebra severas restrições impostas por antigos paradigmas e cada vez mais ganha espaço numa sociedade predominantemente calçada de valores masculinos, espaços estes que vem sendo consolidado também pela imagem propagada pela mulher no esporte.” A mulher atleta é o símbolo da mulher moderna: tem garra, perseverança e determinação como características de personalidade e uma capacidade de superação de limites que vem alterando antigos padrões e papéis sociais. Ainda que a presença da mulher no esporte e na prática de atividades física não seja privilégio de todas, podemos dizer que é um cenário onde o gênero feminino está sendo bem representado. A mulher no esporte é um fenômeno que acontece praticamente em todo mundo e é através dele que muitas mulheres conseguem seu espaço na cultura, seu valor na sociedade, seu reconhecimento como indivíduo.
2. A PRÁTICA ESPORTIVA FEMININA NA IDADE ANTIGA
No ano de 776 a.C, foram iniciadas as Panatéias. Este evento tinha cunho religioso, onde os competidores se reuniam de quatro em quatro anos para honrar os deuses com jogos e lutas. Nesse período, as mulheres eram privadas da vida pública e econômica, consequentemente, eram proibidas de assistir e participar dos Jogos Olímpicos, sob a pena de morte conforme regulamento dos jogos. Algumas mulheres tinham permissão para assistir. Essas mulheres eram as sacerdotisas as jovens e solteiras podiam assistir as competições apenas fora do estádio. O argumento utilizado para a proibição das mulheres no evento estava relacionado com o acesso ao Estádio, o local das provas era uma região muito