A prática do remo na antiguidade

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Quando se pensa em remo, ou no ato de usar embarcações a remo, deve-se, em primeiro lugar, questionar a respeito da própria história da humanidade desde seus primórdios. Isto porque um dos fatores que caracterizam a adaptabilidade da espécie humana é, sem dúvida, a sua enorme capacidade criativa e transformadora, isto é, a sua habilidade em transformar o ambiente imposto ao seu redor. Neste sentido, deve-se considerar a história humana desde a chamada pré-história. Mais ainda, para o que interessa aqui, impõe-se a necessidade de refletir acerca das constantes tentativas dos homens, desde a sua mais remota existência, em usar e interferir no meio ambiente do qual dispunham e, portanto, transformá-lo a seu favor. Dentro deste contexto, qual não seria a importância da água – dos mares e dos rios – para o sucesso adaptativo da humanidade? Pode-se imaginar os primeiros homens diante desses gigantes aparentemente intransponíveis. Apenas na aparência, certamente, pois é desde muito cedo que os homens buscam meios de utilizar os mares e os rios consoante às suas necessidades, no intuito de facilitar a vida. Sendo assim, desde a mais longínqua época, povos de todos os continentes do planeta Terra produziram e aperfeiçoaram tecnologias náuticas. No que concerne a esta questão, sem dúvida que a história dos avanços tecnológicos alcançados pelos homens nas mais variadas partes do mundo, inserem-se na história do remo, certamente ainda não como esporte – ou como uma concepção moderna de prática esportiva –, mas no que toca, em primeiro lugar, à sobrevivência (maior acessibilidade às zonas de caça e pesca), como também no que diz respeito, mais tarde, ao comércio, conquista e guerra entre os povos. Desta forma, a evolução das embarcações a remo está nos primórdios da história da navegação. Inicialmente, os seres humanos começaram a navegar nas margens dos rios e mares, para depois irem se afastando delas, pelo avanço tecnológico empregado em embarcações a remo.

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