A profissão do filosofo
Fazer Filosofia é realizar um fascinante mergulho no que há de mais significativo para nós: a realidade humana. Queremos perguntar, de forma radical e crítica, pelo sentido do conhecimento, da ação e do prazer, nos diversos planos em que essas atividades se realizam: O que é ciência? Como legitimar uma ação moral? Qual a diferença entre arte e cultura de massa? Por que o ser humano precisa do Estado político? Existem leis que orientam o pensamento? — Em vez de simplesmente conhecer, agir, planejar e ter prazer, procuramos refletir sobre o significado, a coerência e a legitimidade de tais atitudes, de modo a termos uma perspectiva mais clara do que queremos ser através delas. Não se trata de substituir o fazer pelo refletir, mas sim alcançar mais liberdade e consistência em vários planos de nossas vidas.
Aprender Filosofia é aceitar um convite ao pensamento reflexivo, à busca de uma forma de vida mais cidadã, instigando o prazer em constituir a si mesmo como um ser consciente de seu enraizamento na História, tendo em vista as várias possibilidades de construção de um mundo mais rico, mais humano e, consequentemente livre.
Ao estudarmos Filosofia, percorremos as concepções de mundo que herdamos de grandes mestres como Platão, Aristóteles, Kant, Hegel, Nietzsche, entre muitos outros e assim aprendemos a pensar de um modo diferente daquele a que estamos acostumados. O percurso filosófico é como uma caminhada em que conversamos com algumas das mentes mais brilhantes que o mundo já conheceu.
A PROFISSÃO
Três mudanças recentes ampliaram o mercado de trabalho para o filósofo. A primeira delas foi o crescimento do número de faculdades particulares no país. Embora a quantidade de cursos de Filosofia ainda não seja grande, há várias disciplinas filosóficas introdutórias em cursos de ciências humanas e sociais.
Outro fato, que favoreceu a área, foi a lei federal que tornou obrigatório o ensino de Filosofia e Sociologia no Ensino Médio. Apesar de a atuação do