A profecia no apocalipse
Nossa pesquisa se propõe fazer uma reflexão da profecia no Antigo Testamento e analisar a profecia no livro do Apocalipse: é preciso profetizar o Cristo Ressuscitado. A dissertação foi conduzida de forma qualitativa, através da pesquisa bibliográfica e leituras. Faremos uso também, dos métodos histórico-crítico e da leitura sociológica pelo modelo conflitual
Buscaremos investigar textos do Antigo Testamento e de referenciados autores, onde desenvolveremos uma análise do profeta como mensageiro da Palavra da Deus. Homens que davam testemunho do Deus da vida, da justiça e do amor. Homens de Deus no mundo político e religioso de sua época. Que denunciavam as injustiças da sociedade atual.
A dissertação se divide em três capítulos. O capítulo primeiro será dedicado aos Fenômenos Apocalípticos e profecia, abordaremos a história do início da monarquia (1000 a.C), até o fim do exílio da Babilônia (587-538), em que os profetas faziam parte da história de Israel. Grandes profetas são deste período. Eles eram a consciência falante do povo de Deus. Depois do exílio, o povo, acreditava que não existiam mais profetas. A história foi dividida em dois períodos: o período em que havia profetas, e o período "em que já não havia mais profetas". Então, passaram a usar a palavra profeta para os tocadores de instrumentos musicais nas celebrações litúrgicas.
Durante o período dos reis, o povo teve seus profetas. Mais de 500 anos, desde o exílio até João Batista e Jesus, ficaram quase sem profetas e viviam à espera de algum.
Com o avanço da Babilônia, houve à destruição de Jerusalém a. C. o templo, que simbolizava para o povo a presença visível de Javé, fora destruído. A monarquia, fundada para durar sempre já não existia. A terra passou a ser a propriedade dos inimigos. Todos ficaram sob o domínio do poder estrangeiro. Já não era uma nação, mas, comunidades étnicas, dispersas num império plural sem independência política, sem exército, sem rei.
Não era fácil,