A produção textual
Houve uma mudança epistemológica no ensino de produção de textos, antes a tipologia textual (narrar, dissertar e descrever) era feita pelo aluno e o único leitor dessa produção era o próprio professor. Porém, partindo da necessidade de se considerar o social, os papéis sócias e a necessidade de se comunicar, onde o aluno é o autor nasce os Gêneros textuais que passaram a compor o processo de ensino da produção textual.
A produção de textos em sala de aula ganhou papel relevante quando se trocou a redação, produção realizada pelo aluno (normalmente com tema proposto pelo professor), por produção de textos no ambiente escolar. Essa troca, unida a interações e propostas pedagógicas diferentes dentro do conteúdo linguística, ganha considerável importância, visto a necessidade de tornar o aluno como um leitor-produtor.
Assim é necessário ter o professor como mediador dessa capacidade e a escola como lugar desse saber, e que desenvolva no aluno a capacidade de criação textual, a habilidade de produção, visto que é na escola que se processa essa competência do aluno. O professor deve fazer das aulas de produção de texto uma maneira de inserir o aluno ao mundo da escrita, da produção textual, entendendo que é na escola que o aluno mantém contato com outros textos.
O professor, como mediador agira da ZDP (Zona de Desenvolvimento Proximal) do aluno ajudando a entender os conceitos aprendidos e até então abstratos a serem contextualizados. Assim sendo, é notória a capacidade do aluno de produzir textos quando o professor faz intermediação com a linguagem (escrita e oral) por meio de discussões em sala de aula, de leitura silenciosa de outros textos, sobretudo é diante desse confronto textual que esse aluno pode tomar uma decisão à frente do que foi lido.
A aula de produção de texto começa com a aula de leitura, o professor levara exemplos dos mais diversos gêneros e investigara os conhecimentos prévios dos alunos, através de perguntas, por