a privatização do espaço urbano
Hoje o que se pode ver com a administração Fo-Fo (Fogaça-Fortunati), é o inverso. As decisões são unilaterais e enviadas ao legislativo municipal, onde a ala governista tem ampla maioria, somente para serem referendadas.
O governo municipal hoje está focado somente na Copa de 2014. O dia-a-dia da cidade está relegado ao segundo ou terceiro plano. Ruas esburacadas, lixo jogado nas calçadas, parques e praças mal cuidadas, equipamentos públicos sucateados mas, o que mais chama a atenção de quem tem atenção e um olhar crítico é a flagrante privatização dos espaços públicos de Porto Alegre, com a desculpa das Parcerias Público Privadas.
Quero aqui deixar claro aqui que não sou contrário às PPPs, penso que a iniciativa privada pode e deve participar de projetos que tenham um objeto específico e término definido, com retorno a comunidade. Principalmente onde haja grandes investimentos financeiros.
Bom, mas isso não se aplica ao que está ocorrendo em Porto Alegre. Vou enumerar alguns que estão em andamento e que representam a privatização ou uma semi-privatização do espaço urbano de Porto Alegre.
Em primeiro lugar a “adoção” da Orla do Guaíba e do Parque da Redenção pela Pepsi. No caso da Orla, o projeto apresentado, não é o que foi realizado. Além das placas de propaganda, da reforma de alguns equipamentos, e do aumento da iluminação, a orla está igual. O tratamento paisagístico é o mesmo e não há segurança. O que foi realizado, com certeza é uma “mereça” para a Pepsi, que fatura alta com a propaganda e com