A PRIVATARIA TUCANA
O jornalista Amaury Ribeiro Júnior,a princípio, relata como foi acusado pelo despachante Dirceu Garcia pela encomenda da quebra de sigilo fiscal de Verônica Serra, filha de José Serra, e de outras pessoas ligadas ao PSDB. Segundo o mesmo sua relação com despachante era somente de levantar documentos na Junta comercial.
Em declarações à PF, Garcia apontava que havia recebido do jornalista R$ 12 mil em espécie pela encomenda. Logo depois, alegou que recebeu após a divulgação dos dados violados mais R$ 5 mil depositados em sua conta, em que declarou que considerou tal depósito como apenas uma ajuda. Em novo depoimento ficou bem evidente que as declarações prestadas eram contraditórias quanto a sua suposta ligação com o autor (Amaury Jr.) no que diz respeito à quebra de sigilo.
Fala-se, também, em um repórter da Folha de São Paulo Leonardo de Souza, como responsável a diversas reportagens contra o PT, como por exemplo, a entrevista da Lina Vieira a ex-secretária da Receita Federal, que acusava a Dilma Rousseff, de tentar abafar as investigações em face de Fernando Sarney. Publicou ainda, uma matéria em que atribuía o vazamento de dados, por meio de cópias do IR de Eduardo Jorge ao grupo de inteligência da pré-candidata Dilma. Em suma, suas reportagens tinham o objetivo de colocar os tucanos como vítimas.
O autor, conta sobre a visita do responsável pelas investigações referentes aos sigilos violados, o delegado da PF Hugo Uruguai. O delegado juntamente com outros agentes, o procuraram no intuito de obter novo depoimento. Após horas de depoimento o autor constatou que o que os agentes realmente queriam era convencê-lo a fazer delação premiada, acreditando que o mesmo estava tentando provar, encomendando os dados dos IRs, que os familiares de Serra tinham empresas e contas bancárias em paraísos fiscais.O autor sustenta ainda, que por seu depoimento não ter alcançado o resultado esperado, houveram diversas publicações onde constavam versões