A PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS QUE FREQUENTAM CENTROS DE CONVIVÊNCIA
A PREVALÊNCIA DE DEPRESSÃO EM IDOSOS QUE FREQUENTAM CENTROS DE CONVIVÊNCIA
VILHENA – RO
2011
1. INTRODUÇÃO
A população acima dos 60 anos de idade tem aumentado significativamente no Brasil. Em 1980, havia 7 milhões de pessoas idosas; atualmente, há em torno de 15 milhões, correspondendo a 8,6 % da população total (Stella, 2002).
Com o envelhecimento populacional, temos o aumento da prevalência de doenças crônicas e incapacitantes, entre elas podemos citar a depressão, como um dos problemas psiquiátricos mais comuns e importantes em idosos. Ela caracteriza-se como um distúrbio da área afetiva ou do humor, que exerce forte impacto funcional em qualquer faixa etária.
Apesar da probabilidade de desenvolver certas doenças com o aumentar da idade, é importante esclarecer que não se pode imaginar que envelhecer seja sinônimo de adoecer, especialmente quando as pessoas desenvolvem hábitos de vida saudáveis (Neri, 2002; Costa, 2002).
A importância de se viver bem é notável em todas as áreas, pois a promoção da boa qualidade de vida na terceira idade excede os limites da responsabilidade pessoal e deve ser vista como um empreendimento de caráter sociocultural, ou seja, é resultante da interação entre pessoas em mudança. Envelhecer bem significa estar satisfeito com a vida atual e ter expectativas positivas em relação ao futuro.
Por esta razão este estudo pretende investigar a existência de sintomas depressivos em idosos que frequentam o Centro de Convivência do Idoso (CCI), e de que forma o CCI tem ajudado na melhora desses sintomas, verificando o tempo de participação no Centro e se este tempo tem auxiliado na melhora do humor desses idosos.
2. JUSTIFICATIVA
Mendes (2002) apud Silva (2009), afirma que a interação é fundamental com pacientes idosos, para poder interpretar as crenças, valores e condições de vida, verbal ou gestualmente. Diante os avanços das