A praça pública - assis/sp
Praça – [do grego platéia – “rua larga”], lugar público cercado de edifícios; largo; mercado; feira.¹
Para entender os diversos significados das praças, desde sua origem, até os dias de hoje, faz-se necessário entender as praças no contexto de alguns autores.
De acordo com Rigotti, (1965, apud DE ANGELIS et al, 2005, p. 2) “as praças são locais onde as pessoas se reúnem para fins comerciais, políticos, sociais ou religiosos, ou ainda, onde se desenvolvem atividades entretenimento.”
Ardoroso defensor da arte nas praças, Sitte (1992, p.25, apud DE ANGELIS et al, 2005, p.2) escreve que nelas “[...] Concentrava-se o movimento, tinham lugar as festas públicas, organizava-se as cerimônias oficiais, anunciavam-se as leis, e se realizava todo tipo de eventos semelhantes.”
Todavia “a praça é o lugar intencional do encontro, da permanência, dos acontecimentos, de práticas sociais, de manifestações da vida urbana e comunitária e, conseqüentemente, de funções estruturantes e arquiteturas significativas (LAMAS apud DE ANGELIS, 2005, p.2)”.
No contexto urbano, as praças compostas em sua maioria por espécies das mais variadas e sendo esses organismos vivos e como tal, passível de transformação que, como qualquer organismo com o passar dos anos se altera e se não for cuidado se deteriora. Orlandi (1994, apud DE ANGELIS et al, 2005, p.2), se refere às praças ainda como:
Um nó formal que melhor representa a qualidade do espaço urbano, a praça constitui, por si só, um sucesso a atestar os valores sociais alcançados pela comunidade, que soube dar o justo valor às funções institucionais na organização civil.
Se para alguns autores, as praças exprimem locais de bate papo, reencontro, para outros podem significar trocas de experiências, lazer, meditação, ou ainda: “lugar fundamental da vida social, espaço de encontro, de trocas de palavras e mercadorias” (DE