Violência doméstica
Lenore Walker (1979) apresentou uma das teorias mais aceitas acerca desse tema, aonde segundo ele, faziam parte do ciclo de violência três estágios: 1. Construção de tensão: é o estágio aonde ocorrem agressões mais simples como empurrões, gritos, chingamentos, destruição de objetos e ameaças. Há uma ilusão de que está tudo sobre controle criada nesse estágio porque se tem a ideia de que existe um limite de agressão que não será ultrapassado, fazendo com que as vitimas admitam esses descontroles. 2. Tensão máxima: nesse estágio ocorre o ápice das agressões que se tornam mais violentas, passando do limite e gerando uma crise, normalmente é momento no qual a vitima afirma que a violência existe, porém, na grande maioria, esse fato ainda não é suficiente para apresentar uma queixa criminal ou chamar a polícia. Esse episódio de tensão máxima não é constante, podendo ser interpretado como parte do acúmulo de tensão durante relacionamento, o homicídio da vitima ainda não é claro em meio a essa violência, mas pode ser certamente um final possível na medida em que esse ciclo de agressões se mantém. 3. Reconciliação: vem da vontade de querer resgatar o padrão de relacionamento presente no estágio de construção de tensão, o agressor é colocado no papel de uma pessoa que precisa ser cuidada pela companheira vítima, justificando as agressões por conta do álcool, estresse ou desequilíbrios emocionais.
A vítima normalmente tem a expectativa de que o agressor mude juntamente com desejo de manter a integridade da família.
Ospina et. Al (2006) apresentam quatro fases do processo de mudança das vitimas: 1. Nesse primeiro estágio as mulheres assumem a violência como algo que faz parte do seu cotidiano, mas não levam os maus tratos tão seriamente além de ainda terem esperança de que o agressor possa mudar. 2. Nesse segundo estágio as mulheres já tomam mais consciência sobre a