Analise critica do cidade dos homens
Sou fã confesso dessas “Cidades”, seja de Deus, seja dos Homens, seja Palace 2, que originou tudo isso e, sem esquecer de mencionar o livro, que é genial.
Em Cidade dos Homens a dupla está de volta. Laranjinha e Acerola estão chegando aos 18 anos e isso traz responsabilidades que precisam ser encaradas de frente. Sem medo. Ao tentarem descobrir o passado de cada um, finalmente será testada a amizade entre os dois. Afinal, quando o assunto é família, tudo pode mudar, seja essa mudança para melhor ou não.
Na produção tudo parece bem encaixado. O elenco está afiado, como sempre, a trilha sonora mantém o ritmo durante todo o longa, a fotografia está soberba e a edição primorosa. Isso, sem contar a narrativa, que surpreende ao levar o seriado, através de flashbacks, para dentro da sétima arte.
Ao levar o público para a favela, Cidade dos Homens faz entendermos um pouco o que faz aquele mundo próprio girar com suas próprias regras. Sem banalização, romantismo ou modismo. Tudo é apresentado da forma mais real possível, e essa dura realidade faz aprendermos a respeitar o mundo onde vive cada um. Não importa se quem ver o filme conhece ou não a realidade das favelas hoje. Se o expectador for aberto a conhecer nossa realidade ela é apresentada da forma mais simples e crua possível.
Sinopse - Nas vésperas de completarem 18 anos, Laranjinha e Acerola têm sonhos distintos para suas vidas: Acerola e Laranjinha, quando cada um tem um sonho: enquanto Acerola quer conhecer outras mulheres, Laranjinha quer ter o nome de um pai em sua carteira de identidade. E no meio dessa dupla uma guerra pelo tráfico faz com que a coisa esquente ainda mais no