A PRATICA ESCOLAR
TRANSFORMAÇÃO.
OGLIARI,Cassiano Roberto Nascimento – PUCSP cassianoogliari@gmail.com Eixo Temático: Cultura, currículo e saberes
Agência Financiadora: não contou com financiamento
Resumo
O texto pretende apresentar diversos equívocos conceituais que rondam a instituição escolar, principalmente aqueles relacionados com a função social da escola. No âmbito desta discussão, sempre a escola é percebida socialmente por uma perspectiva bipolarizada e dicotomizada, entre a transformação e a reprodução da sociedade. Para desfazer os equívocos o autor utiliza o conceito de prática e de socialização assumido por Gimeno Sacristán (1998), o de experiência social defendido por François Dubet (1996) e de habitus por Pierre Bourdieu
(1998). O texto elucida que o conceito de prática está articulado a um percurso histórico e ao coletivo dos indivíduos, por isso social e, sendo assim, capaz de se transformar. Além disso, o texto vai à origem das práticas e para isso retoma a teoria da ação social proposta por Weber
(1964), demonstrando que na realidade o homem se caracteriza por ser um ator social que realiza ações típicas de serem realizadas em um determinado contexto, caracterizando as práticas. Neste cenário teórico, o texto objetiva demonstrar que a função social da escola se move continuadamente entre aspectos de reprodução e de transformação. Assim é função da escola “adaptar” o homem para a vida em sociedade, mas também é função da escola preparar o homem para transformar a sua realidade histórica, permanentemente escrevendo sua história. Assim, o texto contribui para adensar as discussões sobre a função social da escola, e admite que esta é uma instituição plural já que os agentes que a adentram carregam consigo suas marcas culturais e seus saberes.
Palavras-chave: Cultura escolar. Transformação social. Reprodução Social
Introdução
A percepção mais difundida de escola é aquela que a legitima como