A popula o brasileira
Vale ressaltar que a tabela apresentada aqui não é plenamente satisfatória para análise e compreensão da realidade social em sua totalidade, principalmente no que se refere à disparidade de rendimento entre as regiões. Você pode, diante disso, complementar a leitura crítica dos dados, buscando aprofundar o conteúdo com outras fontes e outros recursos didáticos. Veja agora a taxa de analfabetismo expressa na tabela abaixo:
Pode-se concluir, portanto, que as taxas de analfabetismo, por sexo, variam mais entre as regiões do que em uma mesma região. À exceção do Nordeste, cuja variação de analfabetos entre os sexos ficou em torno de 4,1% em 1999, diminuindo para 3,1% em 2011. Nas demais regiões essa variação não chega a 2%, mesmo após os períodos citados.
Os números representam um bom progresso do país na busca pela erradicação do analfabetismo, mas ainda percebemos claramente as desigualdades vigentes entre as regiões, como o fato de que quase um em cada cinco homens no Nordeste é analfabeto.
Veja agora a taxa de saneamento básico e luz elétrica e expressa na tabela abaixo:
Para saneamento e luz elétrica, pode-se dizer que o principal problema do Brasil em termos de saneamento é o esgotamento básico, pois em 1999 apenas 52,8% dos domicílios tinham esgoto e fossa séptica. Em 2011 esse número subiu apenas 2,1% (54,9% em 2011).
Como se pode ver, esse é o item com as piores porcentagens em todas as regiões do país, chegando até a cair de um período para o outro, como no caso da região Norte (de 14,8% em
1999, para 13% em 2011). Além disso, há uma disparidade muito grande entre as diferentes regiões, situação ocultada pela média brasileira.
A região com as mais altas taxas de cobertura de esgotamento é a Sudeste, com 79,6% em 1999 e