A política e o indivíduo - fichamento
Faculdade Mineira de Direito
2º PERÍODO/ NOITE – 2º semestre 2014
POLÍTICA
PROF. Dimas Antônio de Souza
Luis Guilherme H. Thomaz
1) O indivíduo e a sociedade: Política não é coisa de idiota
“O que podemos constatar é que acabou se invertendo o conceito original de idiota, pois a expressão idiótes, em grego, significa aquele que só vive a vida privada, que recusa a política, que diz não à política.” (p. 7). A democratização da política, pode-se assim dizer, tem o papel de assegurar a liberdade individual, e o respeito pelas diferenças. “Metade da humanidade se expressa, se organiza, vota, tem a orientação sexual de seu agrado. Logo, dessa perspectiva, a política se expandiu muito.” (p. 8). Com a descoberta da corrupção e de escândalos políticos, grande parte da população perdeu o interesse pela vida política, com receio de que isso pudesse interferir em sua vida particular. “O individualismo se transformou em obsessão em vários momentos, o que é especialmente evidente na substituição do indivíduo pelo individual – entendido como exclusivo, e não como identidade. Até quando você evoca a possibilidade de eu ter minha orientação sexual, religiosa ou alimentar, existe aí uma determinação – para usar um termo antigo de Marcuse – da indústria cultural, da ideologia da sociedade industrial, que cria alguns padrões de comportamento” (p. 10).
2) Conviver: O mais político dos atos
“Alguns hoje entendem liberdade e direito como uma propriedade ou como um objeto de consumo.” (p. 14). “Os direitos ligados à vida em sociedade estão ligados a obrigações. O indivíduo não pode ter direitos se não cumprir certos deveres.” (p. 10). Normalmente, o ser humano, antigamente, possuía a noção de que se é dono do objeto, pode usá-lo da maneira como bem entende, porém, com o passar dos anos, desenvolve-se a consciência coletiva, e o indivíduo percebe que por viver em sociedade, deve cumprir seus