A Política Internacional e a Independência da América Latina

No texto “A Política Internacional e a Independência da América Latina”, relata sobre as colônias da América Latina, em seus processos de independência, que passaram por lutas políticas e militares que despertavam interesse em todo o sistema político europeu, especialmente por parte da Inglaterra e da França, que competiam entre si, buscando assim vantagens na região.
A Revolução Francesa disseminou novos princípios políticos, influenciando fortemente a rebelião de escravos em Saint-Domingue. Em 1808 a usurpação francesa da monarquia espanhola, que desencadeou os movimentos coloniais de separação espanhola. A Inglaterra buscava garantir seus interesses comerciais, e enfraquecer a França, para isso ela apoiou Portugal contra Napoleão, contribuindo assim para a vinda da corte portuguesas para as terras brasileiras, influenciando para o futuro dessa colônia. a diplomacia inglesa se mantinha neutra entre a Espanha e suas colônias para combater Napoleão, mas também para garantir boas relações com os novos países que estavam se tornando independentes. Outros países preferiam que a Espanha fizesse concessões razoáveis para manter a autoridade legítima. As campanhas de San Martin abriram o comércio do Chile e da costa peruana, e as campanhas vitoriosas de Bolívar na Gran Colômbia e a independência mexicana em 1812 que foram acompanhadas de grande crescimento direto com a Europa.
O comércio da Inglaterra continuava a crescer, o que junto com a preocupação com a rivalidade dos EUA e da França, fez com que o ministro Canning se inclinasse a favor do reconhecimento. Isso era importante pois se tratava da nação com maior poder naval, comercial e industrial da época. A Inglaterra mediou o acordo entre Portugal e Brasil, conseguindo, a assinatura de tratados favoráveis a ela. É importante ressaltar que as questões relacionadas a América Latina saíram muito rapidamente do primeiro plano da diplomacia internacional.