A Política Desenvolmentista e as Origens do Serviço Social
No período de 1947 a 1961, quando os Estados Unidos consolidam sua hegemonia política frente a outras potências mundiais, vemos notadamente a influência da economia no desenvolvimento profissão, que antes era influenciada pelos movimentos sociais pastorais da Igreja Católica e que a partir da inserção do capitalismo industrial no Brasil com os incentivos do Estado às indústrias, visando expansão e desenvolvimento de uma forma geral.
Assim sendo, as intervenções nos mais diversos setores da sociedade ocasionam o agravamento de “disfunções” sociais, com a ampliação dos movimentos de base que pressionam os governantes para que olhem também para as condições de vida e trabalho da população, sendo fator de sustentabilidade para o poder das correntes políticas dominantes.
Trata-se do período pós-Estado Novo, conhecido como “Populismo”, que traz como principais figuras emblemáticas os ex-presidentes Getúlio Vargas e Jucelino Kubitschek. Getúlio inaugura uma série de medidas que se desenrolam ao logo de seus governos, como políticas sociais e sindicais, das quais a Consolidação das Leis Trabalhistas é fruto.
É nesse período histórico que o serviço social se legitima, com o surgimento de várias instituições assistencialistas bancadas pelo Estado e com o começo do rompimento com os laços do catolicismo, institucionalizando-se. Pode-se dizer que o vínculo do profissional era direto ou indireto com o Estado, visto que foi um período de forte implantação de um projeto de desenvolvimento capitalista.
Tudo isso se deveu ao contexto do pós-guerra, quando as relações entre os países ainda não estavam definidas. Ao estreitar relações com os Estados Unidos, de que se tornou aliado, e sofrendo pressão por abertura democrática, Getúlio é forçado a encerrar o período ditatorial, se elegendo posteriormente através do voto, pondo fim ao período da História do Brasil conhecido como Estado Novo.
Para o Serviço