A polissemia da noção de leitura
Centro de Ciências Biológicas e Sociais Aplicadas
Curso: Relações Internacionais
Turno: diurno Período: 2010.1
Disciplina: Língua Portuguesa I
Professor (a): Doutora Laurênia Souto Sales
Fichamento de citação
1. A Polissemia da Noção de Leitura 2.1 As várias concepções de leitura e a legibilidade de um texto
Orlandi, Eni Pulcinelli. A Polissemia da Noção de Leitura. Campinas, junho de 1987.
“Leitura, vista em sua acepção mais ampla, pode ser entendida como ‘atribuição de sentidos’.” (pag.7)
“Por outro lado, pode significar “concepção”, e é nesse sentido que é usada quando se diz ‘leitura de mundo’.” (pag.7)
“No sentido mais restrito, acadêmico, ‘leitura’ pode significar a construção de um aparato teórico e metodológico de aproximação de um texto.” (pag.7)
“... em termos agora de escolaridade, pode-se vincular leitura à alfabetização (aprende a ler e escrever).” (pag.7)
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“O que torna um texto legível? O que é um texto legível?” (pag.8)
“A meu ver, entretanto, é a natureza da relação que alguém estabelece com o texto que está na base da caracterização da legibilidade.” (pag. 8-9)
“A questão da legibilidade, para mim, é, além disso, uma questão de “graus” e não de tudo ou nada.” (pag.8)
“A leitura (...) é uma questão de natureza, de condições, de modos de relação, de trabalho, de produção, de sentidos, em uma palavra: de historicidade.” (pag.9)
“... a relação básica que instaura o processo de leitura é o do jogo existente entre o leitor virtual e o leitor real.” (pag.9)
“... a leitura é o momento crítico da produção da unidade textual, da sua realidade significante.” (pag.9-10)
“Quando se lê, considera-se não apenas o que está dito, mas também o que está implícito: aquilo que não está dito e que também está significando.” (pag.11)
“Saber ler é