A polissemia da noção de leitura
O Autor nos fala no texto, dos vários sentidos que são empregados para realização da leitura, e destaca alguns desses sentidos para a reflexão do assunto. Primeiro ele nos dá uma definição de leitura e uma idéia de interpretação e de compreensão, em seguida, discute a questão da legibilidade (o que torna um texto legível?), prosseguindo, nos fala dos tipos de leitor (virtual e real), depois vemos os modos de leitura e as noções de implícito e intertextualidade. Falaremos agora de cada ponto destacado. Quando falamos em leitura, estamos falando, não só de ler um livro, uma revista, um jornal, etc. Na leitura (em sentido amplo), usamos todos os sentidos possíveis. Se estamos vendo um filme, fazemos uma leitura visual de seu conteúdo, se estamos comendo, observamos a leitura feita pelo paladar, como a comida é saborosa, se foi bem feita ou não está do jeito que gostamos. Se temos que tomar decisões, seja no trabalho ou em nossa vida pessoal, fazemos uma leitura das possibilidades e interpretamos qual delas seria a mais adequada no momento, ou seja, estamos atribuindo sentidos à leitura. O Autor nos faz uma pergunta: "O que torna um texto legível? O que é um texto legível?" Para começar, como o próprio autor nos diz, não há uma definição exata de um texto legível. Um texto para ser legível tem que ser coerente, suas idéias devem se relacionar umas com as outras, formando assim um único conjunto, para que ao lermos possamos compreende-lo em seu todo. Quando um escritor escreve um texto, ele imagina qual tipo de leitor irá ler esse texto, ele cria um perfil do leitor que ele quer direcionar o texto, que pode ser seu cúmplice na história, que irá ajudar o leitor a encontrar as idéias impostas pelo autor e interpretá-lo, ou pode ser seu adversário, que vai ler o texto e tirar suas próprias conclusões, podendo discordar e até criticá-lo, esse é o leitor