A pesquisa na formação docente
As mais recentes pesquisas em educação no âmbito nacional e internacional, bem como as novas teorias pedagógicas emergentes no campo educacional, enfocam e ressaltam a necessidade de uma mudança no ensino que há muito tempo, mas que se faz ainda muito presente em nossas escolas, se dá de maneira conservadora tendo por base a pura transmissão de conhecimentos, onde o professor é o detentor do saber a ser transmitido e o aluno, incumbido da tarefa de absorver todo o conhecimento transferido, é idealizado como balde vazio a ser preenchido. É de conhecimento daqueles que trabalham na área educacional como também dos alunos dos cursos de formação de professores- cujas condições em que funcionam, em termos de subsidiar verdadeiramente o futuro professor, estão muito aquém da necessidade atual- a maioria das críticas ao ensino fundamentado nesse princípio. A gama de teorias contrárias a tal forma de ensino e propositoras de novas formas de ensinar é bem vasta, porém a maioria delas requer comuns atributos do professor, sendo que um dos que lideram a lista de exigências é a necessidade de um professor reflexivo e bem mais comum na literatura, a exigência do professor ser um pesquisador.
Ao falarmos da necessidade do professor ser um pesquisador, adentramos em um tema que com relativa frequência tem figurado os debates da área de educação oscilando entre aqueles que veem nessa possibilidade a oportunidade de revolução do ensino caracterizando-a como o remédio para todos os males, como também há aqueles que não acreditam nesse poder “milagroso” e pelo contrário, enxergam essa proposta como uma tarefa a mais, acrescida ao tão conturbado dia-a-dia do profissional docente, cada vez mais desmotivado e englobado pelo tsunami de problemas que rondam e permeiam o ambiente escolar e, além disso, não acreditam na pesquisa por esperarem dela respostas prontas e eficazes às problemáticas da escola o que na maioria das