A pesquisa matemática A matemática está presente em tudo o que fazemos. Tudo o que vemos no mundo, embora não saibamos , depende ou teve início na matemática. Tomemos como exemplo, o simples fato de cozinharmos o feijão para o almoço em nossas casas: Primeiramente, medimos a quantidade de feijão que queremos cozinhar, separamos os grãos e deixamos alguns minutos de molho num tanto de água para facilitar o cozimento, depois colocamos os grãos na panela de pressão e medimos a quantidade de água para o tanto de feijão a ser cozido. Então, temos a água que entra em ebulição dentro da panela e esperamos um tempo para verificarmos se o feijão já está cozido. Usamos a matemática aqui neste exemplo, para medir as quantidades de feijão e de água, medir o tempo e a temperatura da água (não que tenhamos que saber a temperatura, mas é algo que podemos fazer se quisermos e para isso usamos a matemática). A matemática nos ajuda e possibilita entendermos outras ciências, com as quais a princípio não parece ter relacionamento algum. O domínio da matemática é condição necessária para o sucesso em uma quantidade enorme de profissões. Nas escolas a disciplina “matemática” é ensinada na forma expositiva, onde o professor é o expositor e o aluno o receptor dos conteúdos dados. Algumas conseqüências dessa prática educacional têm sido estudadas pelos educadores matemáticos, pois entende que dessa forma não haja espaço para que o aluno seja criativo ou esteja motivado a solucionar problemas pela curiosidade aguçada ou pelo próprio desafio do problema. Assim, o aluno não vivencia situações de investigação, exploração e descobrimento. O processo de pesquisa matemática é reservado a poucos indivíduos que assumem a matemática como seu objeto de pesquisa. É esse processo de pesquisa que permite e incentiva a criatividade ao se trabalhar com situações problemas. São várias, as linhas de pesquisa e propostas de trabalho lidando com a pergunta: como ensinar