A pesquisa em arte: um paralelo entre arte e ciência. Campinas
Silvio Zamboni nasceu na cidade de São Paulo, vive e trabalha em Brasília desde 1978.
É artista multimídia, pioneiro no uso de microcomputadores em arte. Doutor em artes pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP).
Foi idealizador e o responsável pela criação da área de artes no CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), instituição na qual trabalhou por muitos anos, e também fundador e presidente da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas no Brasil – ANPAP. (ZAMBONI, Silvio. A pesquisa em arte: um paralelo entre arte e ciência. [S.I.]: Google Books, 2010. Disponível em: Acesso em: 16 de agosto de 2010).
Objetivos do texto
O texto como o próprio nome já diz, traça um paralelo entre a arte e a ciência com o intuito de aproximar o que realmente é pesquisa em arte. Vários pontos que estamos habituados a observar no desenvolvimento da ciência e que não imaginamos naturalmente que também podem ocorrer na arte são levantados pelo autor a partir de sua pesquisa e nos esclarece a respeito disso, nos fazendo perceber que os processos criativos/construtivos das duas áreas possuem semelhanças básicas.
Idéia (s) Central (ais) e principais argumentos
Dentre os vários pontos considerados pelo autor, destaco os seguintes:
Ele expõe que ao contrário do que estamos acostumados a julgar, a arte, assim como a ciência, é também uma fonte de conhecimento e aprendizagem humana: “tanto a arte como ciência acabam sempre por assumir um certo caráter didático na nossa compreensão de mundo, embora o façam de modo diverso: a arte não contradiz a ciência, todavia nos faz entender certos aspectos que a ciência não consegue fazer” (p. 20). E também que ambas são vistas como forma de transmissão do conhecimento humano, estão associadas a fim de proporcionar um entendimento ainda mais claro entorno desses conhecimentos. “A arte e a ciência, enquanto faces do conhecimento, ajustam-se e