Estudante
Ideias Centrais e Argumentos do texto
O modernismo, em detrimento dos princípios clássicos, surge no século XX como um divisor de águas, tanto no meio artístico como no meio científico. Essas mudanças de postura e de entendimento que acontecem com o passar do tempo, mostram que o conhecimento não é definitivo ou imutável.
É comum pensar que a arte não transmite conhecimento específico, porém analisando-a mais detalhadamente é possível compreender não apenas experiências e valores humanos da sua época, com também um conhecimento mais amplo, que não pode ser generalizado ou formulado em leis, como o caráter explicativo da ciência sugere.
Certos aspectos da arte são intuitivos, tanto para o artista como à pessoa que a contempla. Esses aspectos são facilmente notados em obras de arte, porém na ciência, durante as pesquisas, a mesma intuição é utilizada pelo pesquisador. Sendo ambas descritas e racionalizadas em palavras.
A criatividade está ligada à sensação de descoberta. Como disse Zamboni, “(...) Na verdade, a criatividade está ligada a intuição, mas não é propriamente um produto do inconsciente. (...) O que ocorre frequentemente dentro de um processo de trabalho criativo é a existência de sequências de momentos criativos (intuitivos), seguidos de ordenações racionais. (...)” (pág., 29).
Tanto a arte como a ciência são baseadas em paradigmas. Esse conjunto de regras é quebrado de tempos em tempos com o surgimento de novas teorias e conceitos. Essas revoluções, como denominado pelo autor, são seguidas por momentos de afirmação do paradigma.
Os novos paradigmas artísticos são mais difíceis de serem aceitos pela sociedade, uma vez que a ciência comprova as suas novas teses de maneira analítica e a arte, por sua vez, possui uma conotação mais pessoal.
Zamboni afirma em sua obra que “a tecnologia pode recriar e