A pedagogia
Curso ensina equilíbrio, concentração e expressão corporal às crianças.
Escolas regulares adotam curso circense no contraturno da grade regular.
Ana Carolina MorenoDo G1, em São Paulo
1 comentário
O Colégio Itatiaia introduziu as aulas de circo na grade extracurricular em 2011 (Foto: Raul Zito/G1) saiba mais
VEJA GALERIA DE FOTOS
Com 15 tatames e algumas bolas, pratos de plástico e malabares, o professor Pedro Cauê Marques Levy, de 23 anos, transforma a área de recreio do Colégio Itatiaia, em São Paulo, em um picadeiro. As aulas de circo na escola, realizadas uma vez por semana durante 50 minutos, começaram em 2011 e, dois anos depois, o grupo já dobrou de tamanho. Oferecida como opção de atividade extracurricular em colégios particulares, as aulas circenses vêm ganhando espaço por engajarem crianças e adolescentes em exercícios físicos de forma lúdica e estimularem a concentração, a disciplina, a expressão corporal e o trabalho em equipe, incluindo a confiança em si mesmos e nos colegas.
Segundo Tamira Vital Nogueira, assistente de coordenação da Unidade Paraíso-Paulista do Colégio Itatiaia, a escola sempre busca atividades extracurriculares diferenciadas para oferecer aos alunos, mas é o interesse das crianças que faz com que as novidades se transformem em tradição.
Alunas brincam com malabares durante aula de circo do Colégio Pueri Domus (Foto: Divulgação)
Atualmente, 20 alunos de cinco a 11 anos participa das aulas, pelas quais seus pais pagam R$ 65 à parte da mensalidade. Mesmo depois de um dia inteiro de aulas, os pequenos têm energia de sobra para saltitar sobre o tatame em linha reta e de costas, engatinhar de barriga para cima com o apoio apenas dos pés e das mãos, deitar sobre a nuca com as pernas para cima, jogar malabares para o alto e equilibrar pratos giratórios sobre um palito. Tudo sob o comando de dois professores --um segundo foi contratado para dar conta da