A pedagogia histórico-crítica e a psicologia histórico-cultural.
RESENHA CRÍTICA
O conteúdo ministrado na palestra versa sobre a pedagogia histórico-crítica e a psicologia histórico-cultural e seus pontos em comum. Começando a discursar sobre a pedagogia histórico-crítica, Newton Santos afirma que essa linha ainda não é bem compreendida, descrevendo sobre as lutas de classes existente na educação, esta luta acontece quando a classe dominante realiza ações para manter sua dominação dentro da escola, dando como exemplo, não dando possibilidade para que a escola forneça conhecimento avançado, feito através de diferentes ações, socializando apenas um saber sistematizado tendo como objetivo que a escola forme apenas pessoas que reproduzam os ditames capitalistas, impossibilitando uma ampla compreensão da realidade. Dentro deste contexto, Newton questiona o papel da escola na luta revolucionária e explica que a escola não fará a revolução socialista, mas ela terá menos chance de êxito se o conhecimento não se difundir através dela. A escola burguesa quer a escola que reproduz a ideologia dominante, criando um tipo de sociabilidade. Só conseguiremos avançar na luta social reforçando as contradições, não sendo possível criar uma escola totalmente socializadora. Tomando a fala, Profa Ligia ressalta que tal conscientização deve ser vista de forma apropriada, pois a tendência é de somente reproduzir conteúdo quando a realidade difere da prática, sendo necessário gerar consciência e torna a pessoa capaz de pensar e propor soluções, não apenas reproduzir. Os conteúdos ensinados na escola não privilegiam o desenvolvimento das linguagens superiores, que nos permitem raciocinar, formar pensamentos e conclusões, ao contrario do imediatismo ensinado nas escolas. Assim, a escola não deve só satisfazer a necessidade do aluno,