A outra face do capitalismo
CAPITALISMO
Luana Ribeiro Brás[1]
O presente trabalho busca salientar a respeito da produção capitalista e seus demais desdobramentos. Sua influência advinda desde sua inserção na sociedade até os dias atuais. Para tanto, as análises marxistas foram de suma importância para o desenvolvimento deste. Sendo o trabalho elemento fundante do ser social, este tem se tornado uma “negação” por fazer referência aos ideais capitalistas quando compreendidos na sua forma central a exploração da classe trabalhadora.
Os primeiros capítulos se embasam nas primeiras formas de organização da sociedade, os demais fazem uma análise da organização social do trabalho juntamente com os primeiros sinais de crise do taylorismo/fordismo e da emergência do sistema flexível toyotista que vigorou no Ocidente a partir da década de 70 do século XX.
1. Da origem do trabalho ao sistema vigente do século XXI
Em sua origem, o homem se relacionava com a natureza de uma forma imediata, retirando dela apenas os nutrientes necessários a sua sobrevivência. Mas a partir de um dado momento, o homem passou a ter uma relação plena de mediações, ou seja, mediado por sua consciência, o próprio homem passou a transformar a natureza criando objetos antes inexistentes. Deste modo, o trabalho é o elemento fundante do ser social. È ele que cria valores e direciona o próprio modo de ser dos homens na sociedade.
[...] o trabalho é um processo entre o homem e a natureza, um processo em que o homem por sua própria ação, media, regula e controla seu metabolismo com a natureza. No fim do processo de trabalho obtém-se um resultado que já no início deste existiu na imaginação do trabalhador, e, portanto idealmente. (Marx apud Netto e Braz, 2009, p: 31)
Os primeiros povos que povoaram o mundo podem ser classificados como Primitivos, estes domesticaram animais e introduziram algumas