ARTIGO
RESUMO
A filosofia moderna foi representada por pensadores como Kant, Voltaire, Rousseau, Montesquieu e Hume, e, em seus primórdios, fez jus ao Absolutismo. Entretanto toda essa primeira etapa da filosofia moderna acaba a seu final por ser radicalmente anti-absolutista, motivo que justifica as diferenças entre pensadores como Maquiavel e Rousseau. Durante essa transformação o capitalismo surgiu fortemente, ensejando nova perspectivas filosóficas e tendo como pensamentos filosóficos e jurídicos a base econômico-social. O comércio foi a primeira razão fundamental do capitalismo, além de ter sido o grande pivô para o término do feudalismo da Idade Antiga, dando lugar a um mundo de novos conhecimentos e perspectivas, com maior ênfase aos direitos individuais do cidadão. Com a perda da força do modo feudal desenvolveu-se uma classe burguesa que deu ensejo à formação de uma sociedade capitalista. A teoria do início da Idade Moderna, com suas explicações medievais acerca do poder divino e humano cede lugar a uma compreensão realista do papel do governante. No lugar das meras afirmações teológicas temos os princípios da política. O período Moderno foi dos mais férteis para a filosofia política. O fortalecimento do monarca, a mudança da relação entre fé e poder, diferentemente do que acontecia na Idade Antiga e Medieval, entre outras questões findaram no surgimento de um novo pensamento filosófico. Já Filosofia do Direito Moderna, valendo-se de perspectivas próprias da Filosofia Política Moderna, estabeleceu a reflexão jus filosófica mais alta do período, tendo como principal objetivo a postulação do direito natural. O direito natural é um interesse pessoal que deve ser legitimado e que aplica-se ao sentido próprio da natureza das coisas com um pensamento voltado para a prudência e equidade. A Filosofia Moderna tornou-se uma filosofia progressista em face do passado, e