A origem dos mandibulados
A evolução dos mandibulados
Os comportamentos dos vertebrados são tão diversos e complexos quanto suas formas. A vida de um vertebrado é energeticamente dispendiosa, e os vertebrados obtêm energia necessária do alimento que consomem. Carnívoros alimentam-se de outros animais e apresentam uma grande variedade de métodos de capturas de presas. Alguns predadores percorrem o ambiente para encontrar as presas, enquanto outros esperam que elas venham até eles. Alguns carnívoros perseguem suas presas em alta velocidade, serpentes injetam toxinas e herbívoros comem plantas, mas plantas não fogem do animal, porém são difíceis de ingestão e por isso, esses animais exibem um conjunto de especializações para se alimentar de plantas. Os animais possuem inúmeras maneiras de se alimentarem, mas de todas as possibilidades, os mandibulados tem uma grande vantagem de sobrevivência, pois com suas mandíbulas conseguem comer animais maiores e extrair mais nutrientes deles, os quais somente com uma abertura simples não conseguiriam, essa característica foi ocasionada pela seleção natural. Alfred Sherwood Romer (1967) propôs que “talvez o maior de todos os avanços na historia dos vertebrados tenham sido o desenvolvimento das maxilas e a consequente revolução dos modos de vida dos peixes primitivos”. As maxilas permitem uma variedade de comportamentos alimentares, incluindo a capacidade de agarrar firmemente objetos, e juntamente com os dentes, possibilitam o animal cortar o alimento em pedaços suficientemente pequenos para que possam ser deglutidos, ou ainda, moer alimentos duros, e outras funções como: escavar, transportar objetos, etc... Desde 400 milhões de anos atrás já havia predadores que utilizavam as mandíbulas para se alimentarem. A medida com que esses predadores evoluíram, as presas também se especializava na criação de mecanismos de proteção e