A origem das Universidades
Os primeiros professores remunerados de ensino superior, surgiram na Grécia e tinham a função de garantir a formação dos jovens que lhe eram determinados.
Esses profissionais não tinham instituições de ensino como escolas e o curso se baseava em oratória, mas com o domínio da igreja, as escolas leigas passaram a ter caráter religioso. Sua influência era de grande proporção, já que era a única e exclusiva maneira de adquirir cultura e conhecimento. As aulas não eram disponibilizadas a todos e geralmente quem as solicitava eram senhores maduros que pagavam para usufruir do conhecimento pela qual necessitavam. Ou seja, o aprendizado era privilégio de poucas pessoas. Além de que todo o conhecimento era em função de conservar e incorporar valores criados pela Grécia e Roma. Limitadas ao aprendizado prisioneiro que lhes era imposto, as pessoas começaram a se revoltar diante da submissão, pois o que lhes era ensinado, eram fatores de valores que favoreciam os poderosos. Esse assombro causou a luta pela independência da Universidade, lhe trazendo autonomia e com o tempo, seus ganhos e acréscimos foram evoluindo, sem valer lembrar das perdas, conturbadas, diante das causas. Essa independência foi conquistada, pois as corporações estudantis organizaram-se independentes dos líderes religiosos e como o papa Inocêncio III necessitava de um prestígio relevante, os apoiou, causando a primeira greve estudantil da história. A universidade seguia com as mudanças da humanidade, de uma etapa para a outra, como por exemplo o cotidiano rural para o urbano, do pensamento dogmático para o racionalismo, das influências espirituais para as concretas e da Idade Média para o Renascimento, como por exemplo a diminuição imponente do teocentrismo para o antropocentrismo refletido na Renascença. Por um tempo relevante e significativo, a evolução do conhecimento teve uma grande e valiosa relação com as Universidades, de uma maneira geral. Foi