A origem da vida na terra
Os oceanos primitivos do período Cambriano, cerca de 510 milhões de anos atrás, deram origem aos primeiros tipos de peixes, denominados de ‘‘Ostracodermas”. Os Ostracodermas viveram nos oceanos antigos durante um curto período de tempo geológico, que durou do Cambriano até o final do Período Devoniano, cerca de 310 milhões de anos atrás. Os Ostracodermas eram organismos muito diferentes dos peixes que hoje conhecemos. Eram peixes que não apresentavam mandíbulas, tendo o corpo recoberto por placas ósseas. Os Ostracodermas são atualmente incluídos na classe Agnatha ou Ciclostomata, são peixes viventes atualmente que também não apresentam mandíbula, incluem peixes como as lampréias e feiticeiras.
Logo depois na árvore evolutiva, viriam os Conodontes, peixes que teriam registro fóssil provenientes do final do período Cambriano e início do Triássico. Basicamente nestes organismos foram registradas o que seria as primeiras brânquias. No ano de 1983 alguns fósseis completos foram recuperados.
Estes organismos possuíam corpo alongado e olhos grandes, suportados por cartilagem. Basicamente as partes encontradas de conodontes eram formadas por dentina e esmalte. As branquispinas indicavam uma alimentação por filtração por formarem um sistema de malhas, porém alguns outros do grupo apresentavam estruturas modificadas que possivelmente eram utilizadas para captura das presas.
Apesar do surgimento dos peixes no Cambriano, a diversificação deles ocorreu no Período Siluriano, cerca de 443 milhões de anos a 417 milhões de anos, sendo que no Devoniano surgiram os primeiros peixes com mandíbulas (417 milhões de anos a 354 m.a).
Com a diversificação dos peixes ocorrendo no Siluriano, surgiram então depois de diversas modificações (estruturas ósseas, corpo, boca, trato digestivo, placas dérmicas e escamas, modo de natação) duas classes hoje conhecidas como Classe Chondrichthyes (peixes cartilaginosos- Ex: raia, tubarões) e Classe Osteichthyes (peixes