A origem da escrita
A escrita surgiu da necessidade do homem primitivo de registrar acontecimentos, este então passou a gravar imagens nas paredes.
Por milhares de anos, houve a necessidade registrar informações, construindo assim ao longo do tempo, o sistema de representação, com finalidade de trocar informações e ideias.
A escrita foi se desenvolvendo, na antiga Mesopotâmia, há aproximadamente seis mil anos, onde surgiu a escrita ideográfica, uma invenção que progrediu até a escrita alfabética.
Em época remota, eram utilizadas figuras para representar objetos. Essa forma de expressão é chamada de pictográfica. Era uma escrita simples, representada por desenhos feitos em cavernas.
Logo após, surgiu à escrita ideográfica.
Muito mais que rabiscos e figuras associadas às imagens, eram figuras que representavam uma ideia, que eram decifradas através do contexto.
As letras do nosso alfabeto vieram depois. Exemplos de escritas ideográficas: hieróglifos egípcios, as escritas sumérias, minoica e chinesa, da qual provem a escrita japonesa.
Em seguida a escrita passa a associar símbolos fonéticos. Ainda sem vogal. Primeiro surgiram os silabários, conjunto de sinais específicos pra representaras sílabas, isto é os sinais representavam silabas inteiras em vez de letras individuais. Os fenícios inventaram um sistema reduzido de caracteres que representavam o som consonantal, características das línguas semíticas encontradas hoje na escrita árabe e hebraica.
Logo após os gregos adaptaram o sistema de escrita fenícia, agregando as vogais criando assim a escrita alfabética. (Alfabeto, derivado de alfa e beta, as duas primeiras letras do alfabeto grego). Posteriormente, a escrita grega foi adaptada pelos romanos, instituindo o sistema alfabético Greco-romano, que deu origem ao nosso alfabeto.
Esse sistema representa o menor inventário de símbolos que permite a maior possibilidade combinatória de caracteres, isto é representação de sons da fala em unidades menores