A Origem da Contabilidade
Período Primitivo-Intuitivo
A contabilidade surgiu no inicio da existência humana com a necessidade de obter informações sobre suas riquezas.
Os primeiros indícios de contabilidade surgiram a 4500 a.C. quando assírios, caldeus e sumérios começaram a desenvolver cidades e assim naturalmente também vieram as atividades comerciais. Os registros eram feitos em placas de argila, onde nelas colocavam os resultados obtidos numa colheita, os objetos trocados e os impostos.
É visível identificar que essas práticas contábeis eram feitas apenas pela necessidade de controlar suas riquezas. Apenas na idade média é que os registros das operações comerciais, industriais e públicas ganharam uma forma mais ampla.
A contabilidade no Brasil
No ano de 1869 foi criada a Associação dos Guarda-Livros, a primeira profissão liberal no Brasil. Os guarda-livros, hoje conhecidos como contadores, tinham a obrigação de elaborar contratos, controlar a entrada e saída de dinheiro, criar correspondências, e fazer toda a escrituração mercantil. Para que um profissional desses fosse contratado, exigia-se que ele tivesse domínio das línguas portuguesa e francesa, além de uma aperfeiçoada caligrafia.
Para dar impulso ao ensino contábil, em 1902, foi criada a Escola de Comércio Álvares Penteado que se especializava em contabilidade. Logo, em 1946, foi criada a Faculdade de Ciências Econômicas e Administrativas da USP, instalando, também, o curso de Ciências Contábeis e Atuarias.
Escolas de Pensamento da Ciência Contábil:
Uma síntese de estudo
Reditualismo
Desenvolveu-se na Alemanha, tendo como principal líder Eugen Schmalenback. Era a corrente de pensamento que enunciava que o objeto de estudo da contabilidade era o resultado, ou seja, a continuidade da empresa dependia do reconhecimento de lucro ou prejuízo.
O reditualismo não ganhou força como escola pois diversos apreciadores das enunciações de Schmalenback criticavam seu objeto de estudo,