A oralidade nos anos iniciais
LÍNGUA PORTUGUESA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES RESUMO
Este trabalho discute a necessidade de compreender a relevância da oralidade para o ensino e a aprendizagem de língua materna nos anos iniciais do ensino fundamental. O estudo investiga as concepções de professores de língua materna dos anos iniciais no que se refere à questão do ensino da oralidade e as contribuições desse ensino para a aquisição da modalidade escrita. Para tanto, seguimos uma abordagem qualitativa de pesquisa (CHIZZOTTI, 2005) e coletamos o corpus de nossa investigação junto aos professores colaboradores do ensino fundamental, por meio da aplicação de questionários. Teoricamente, embasamo-nos nos PCN (2001) e em estudos que tratam da oralidade no ensino de língua materna (CAVALCANTE E MELO, 2006), (MARCUSCHI, 2008), (OLIVEIRA, 2010). Com isso, refletimos que a língua escrita tem seu lugar de destaque na escola enquanto que a fala, por sua vez, permanece em segundo plano. Isso se deve à inexistência do processo de formação voltada para essa problemática. Nesse sentido, observamos que o uso dos aspectos orais da língua não faz parte do processo de ensino e aprendizagem tampouco é empregado na prática para desenvolver as competências e habilidades do aprendiz. Em face às respostas dos professores colaboradores da pesquisa o que fica em evidência é a ausência do conhecimento construído e de uma formação fundamentada nessa temática.
Conclusões
As discussões realizadas ao longo desse trabalho nos possibilitam refletir que a oralidade deve ter um espaço no ensino de língua materna condizente com sua relevância social, tendo em vista a necessidade de que os alunos possam desenvolver essa modalidade também na sala de aula, uma vez que é papel da escola prepará-los para as mais diversas situações interativas.
É necessário pensar acerca do que é a fala e como ela se processa, pois, tal qual afirmam Cavalcante e Melo (2006, p. 183), a simples