A onda filme
Análise do Filme: “A Onda”
Este ensaio de propõe a examinar esta bela obra cinematográfica que foi inspirada em fatos reais ocorridos numa escola norte-americana no final da década de 60 do século passado, onde um professor e seus alunos viveram uma experiência que jamais esqueceriam. Tudo teve início quando o mestre saiu do método tradicional de ensino-aprendizagem para uma tomada prática do que seria um Estado Totalitário, então, logo passou a ditar normas de conduta que deveriam cingir a turma durante aquela semana.
A primeira ordem já foi bastante marcante, a qual dava conta que o professor deveria ser chamado de “Sr. Wegner”, e não mais pelo simples nome, algo que causou estranheza num primeiro momento, porém, momento contínuo, foi aceita pela grande maioria.
Em seguida, o Sr Wegner passou a ditar as normas de disciplina que deveria permear a disciplina de todos os alunos, num nítido ato de condicionamento uniforme e indistinto, ao passo que aquele que não aceitasse o regramento, automaticamente, estaria excluído do grupo e, por conseqüência, da própria aula.
Assim como ocorre em regimes fechados, tínhamos em sala de aula o poder centrado nas mãos de uma única pessoa ou de um pequeno grupo de pessoas (figura central), já que como o próprio filme narra numa de suas passagens: “disciplina é poder”.
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As normas de conduta levam a um espírito de equipe, algo muito bem retratado no filme em dois momentos: o primeiro quando a equipe de pólo aquático da sala passou a ficar melhor entrosada e o segundo quando um dos membros da “Onda” foi acudido por dois outros membros, visto que estava sendo importunado por rapazes que queriam comprar drogas. A busca de um bem maior era o que formalmente faltava para este grupo e, talvez esta ausência explique o uso de drogas por alguns alunos. Contudo, o Sr Wegner, não havia estipulado qual a meta a ser perseguida, então, como ocorre em