A OBESIDADE
A declaração foi concedida durante o 17º Congresso Brasileiro de Nutrologia organizado pela Abran (Associação Brasileira de Nutrologia).
Para a especialista, a prevenção deve ser realizada logo no início do pré-natal da gestante. "Já existem estudos que provam que qualquer tipo de problema logo no início da vida contribui para o excesso de peso a longo prazo, portanto é preciso avaliar e monitorar as grávidas", justifica. A orientação alimentar também deve ser feita da forma correta, bem como o acompanhamento do crescimento fetal intrauterino.
Outro fator que costuma contribuir para a obesidade infantil é a falta de aleitamento materno. A pediatra também aconselha evitar alimentos com excesso de açúcar e gordura logo no primeiro ano de vida da criança. "Esses estímulos dados para o bebê ajudam a modificar preferências futuras", afirma.
As curvas de peso também devem ser monitoradas, pois elas podem contribuir para identificar se a criança pode se tornar obesa. "A tendência é de que depois de um ano ocorra uma desaceleração de ganho de peso, caso a criança permaneça engordando ela tem mais risco de se tornar um adolescente obeso", destaca.
Para evitar esse tipo de situação, as atividades físicas são recomendadas em todas as faixas etárias, portanto o ideal é tirar a criança da frente dos aparelhos eletrônicos. "Os padrões mudaram, pois hoje as crianças são mais sedentárias e pelo menos 90%