A Nova Fronteira Tecnologia
Nosso país conquistou uma posição de destaque no cenário mundial em um dos segmentos mais importantes da economia do terceiro milênio: o agronegócio, ou agribusiness. Será ele uma conseqüência natural das características geográficas do Brasil? Ou será ele uma vocação natural do povo brasileiro para a agricultura? Sim, esses fatores explicam parte do sucesso. Contudo, a economia mundial reconhece que uma parcela da resposta reside na combinação de outros elementos: pesquisas de ponta, evolução tecnológica do maquinário, técnicas de plantação e criação, mão-de-obra técnica altamente especializada, crédito e volume recorde de investimentos, conjuntura cambial favorável e, principalmente, competência, muita competência.
Resultados? Nos próximos meses, o Brasil deverá colher a maior safra de grãos de sua história. Projeções feitas pela Companhia Nacional de Abastecimento – Conab – apontam para uma produção acima de 130 milhões de toneladas na safra 2004/2005, um salto extraordinário se levarmos em conta que este volume foi de 83 milhões de toneladas para o período de 1999/2000. Outra fonte, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – CNA –, informa que o setor já responde por 31,5% do PIB do País.
Olhando de perto, vemos que o agribusiness é composto por vários elos de produção. Do produtor rural para os intermediários ou cooperativas e, dessas, para a agroindústria, que processa e agrega valor aos insumos e os repassa aos canais de distribuição. Desses, os produtos são encaminhados ao varejo e, a partir daí, a todos nós.
Mas, pensemos esse cenário do ponto de vista macroeconômico. Quem lidera essa cadeia de valor? A agroindústria. Estamos falando de empresas que transformam os insumos gerados no campo em alimentos que chegam às mesas de boa parte do planeta, todos os dias, em abundância e com eficiência.
Ainda assim, não faltam à agroindústria desafios a suplantar. A competitividade no mercado