A nova esquerda alemã

“Pela primeira vez na história, os meios de comunicação possibilitam a participação maciça em um processo produtivo social e socializado, cujos meios práticos se encontram nas mãos da própria massa.”
Nova esquerda Alemã

Introdução:

A Nova Esquerda Alemã é o resultado de um reflexo de idealismos de mudanças de consciências globais, que a princípio são políticas, mas por consequência culmina na estrutura social, cultural, econômico e científico vindo de um processo histórico extenso. O idealismo da esquerda doutrinou as medidas políticas dos países que adotaram o modelo comunista, pois através dele criou-se uma barreira entre o Comunismo e o Capitalismo. A separação do mundo entre dois polos econômicos iniciou na Primeira Guerra, supostamente alavancou-se pela Segunda Guerra, aonde a Alemanha perdeu as duas de forma tida como vergonhosa, e a separação de dois estados foi prorrogada, assim erguendo o muro de Berlin. Somente após 40 anos vindas de mudanças políticas, o muro foi derrubado. Após a derrota da esquerda, um novo modelo de política, cultura e pensamento se fez para os teores ideológicos de uma vida socialista, e a Nova Esquerda Alemã surge com o princípio de uma reconstrução social através de um pensamento racional da consciência coletiva através da mídia. Com objetivos políticos para a organização popular e expressão das ideias em grupos (feministas, ecológicos, etc.), o escritor e filósofo Hans Magnus Enzensberger começou a estabelecer novos parâmetros para a utilização dos meios de comunicação de massa. Enzensberger defende o princípio de que os meios de comunicação de massa, em especial os meios eletrônicos, possuem uma “força mobilizadora” que pode agir na consciência de massa, que se utilizada garantiria autenticidade aos meios massivos. Ele aplica o conceito de Indústria da Consciência na caracterização do fenômeno que envolve os meios de comunicação na sociedade industrial, pois para o autor alemão, conceitos