A Noite dos Generais
A NOITE DOS GENERAIS
Anatole Litvak (1967), com Philippe Noiret, Peter O'Toole, Omar Sharif, Joanna Pettet. FRANÇA, 148 min
Sinopse
Durante a 2ª Guerra Mundial, uma prostituta é brutalmente assassinada em Varsóvia. Encarregado do caso, o major Grau possui uma pista: a testemunha viu que o criminoso usava o uniforme de general alemão. Grau tem três suspeitos, mas é promovido a tenente-coronel e transferido para Paris. Lá, passados dois anos, ele reencontra os suspeitos - um pouco antes do Dia D, à época em que oficiais da Wehrmacht conspiram contra o Fuhrer. Novo crime envolvendo uma prostituta oferece a Grau, um Javert a serviço de uma boa causa, a chance de reabrir o caso, desta vez contando com a ajuda do inspetor Morands, membro da Resistência Francesa, com quem sela um pacto.
Direção: Anatole Litvak (1902-74)
Mikhail Anatol Litvak nasceu em Kiev, Ucrânia. Em 1915, começou a trabalhar como ajudante e depois como ator em um teatro de São Petersburgo. Após a Revolução, foi assistente de direção no estúdio Nordkino Leningrado e, em pouco tempo, começou a dirigir curtas. Em 1925, partiu para Berlim, trabalhou na edição do filme de Georg Wilhelm Pabst, "Rua das Lágrimas" (1925), e realizou seu primeiro longa, "Dolly Macht Karriere" (1930). Com a ascensão do nazismo, mudou-se para a França e dirigiu cinco películas, entre as quais o sucesso internacional “Mayerling" (1936). De 1937 a 1941, atuou nos EUA como diretor contratado da Warner, realizando "The Woman I Love" (1937), "Nobres Sem Fortuna" (1937), "Confissões de um Espião Nazista" (1939), "Tudo Isto e o Céu Também" (1940) e "Dois Contra uma Cidade Inteira" (1940). Dirigiu com Frank Capra a série "Why We Fight".
Ao final da guerra (com patente de Coronel), realizou "Uma Vida Por Um Fio" e "A Cova da Serpente" (ambos de 1948). Radicou-se em Paris no início dos anos 50. O penúltimo dos 41 filmes que dirigiu foi "A Noite dos Generais" (1967).
Argumento Original: Hans Hellmut Kirst