A No O De Representa O Em Durkheim
DOCENTE: Prof.ª Dr.ª Stela Marques Fernandes Marques
MESTRANDOS: José Onecir, José Ronaldo da Silva, Ronaldo Moreira
RESENHA DO TEXTO “A NOÇÃO DE REPRESENTAÇÃO EM DURKHEIM”
Por FERNANDO PINHEIRO FILHO, professor de Sociologia da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo. Publicado pela Lua Nova: Revista de Cultura e Política número 61/2004.
O resumo do artigo apresentado pelo autor chama a atenção para o fato de que a publicação da última das grandes obras de Durkheim intitulada como As formas elementares de vida religiosa, em 1912, tenha cristalizado um movimento de inflexão, entre outros aspectos, caracterizado pela passagem da consciência coletiva para as representações coletivas como conceito-chave da análise sociológica.
Segundo mesmo, há um deslocamento da ênfase da morfologia social, que se caracterizou como o principal fundamento explicativo dos fatos sociais na Divisão do trabalho social, para a valorização do simbolismo coletivo, sendo este o princípio que funda a realidade social.
Em seguida o mesmo faz uma abordagem histórica das obras de Durkheim destacando as características das mesmas, passando desde a obra O suicídio, de 1897, até o artigo “Julgamentos de valor e julgamentos de realidade” de 1.911.
Segundo o autor, Durkheim afirma em “O suicídio”, que a vida coletiva seja feita essencialmente de representações, fato este que embora não tenha passado despercebido pelos estudiosos da obra, merece um estudo sobre como a sua gênese pode contribuir no esclarecimento do sentido do projeto de Durkheim de superar o discurso filosófico da epistemologia kantiana pela sociologia do conhecimento.
Na opinião do autor, o livro de 1912 citado acima, possui caráter de reflexão sobre necessidade de relacionar as crenças religiosas e cognitivas no interior de uma teoria geral das representações coletivas. Assim o seu trabalho tem o propósito de acompanhar a tentativa de