A nasa e a busca pela liderança
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A Nasa e a Busca da Liderança Quando o astronauta Neil Armstrong pôs os pés na Lua, aquilo representou a culminância de dez anos de trabalho da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA). Bastante dinheiro e uma administração forte, junto com apoio político de alto nível, levaram a NASA à Lua. Mas desde então a liderança da NASA vem balançando. Parte do problema é a falta de dinheiro. Outro problema é que um terço dos administradores de topo está em idade de se aposentar, e os salários, relativamente baixos, têm atrapalhado os esforços de recrutar substitutos mais jovens. E desde a explosão do ônibus espacial Challenger, a NASA tem sido assolada por atrasos e fracassos nos lançamentos, além de estar enfrentando problemas mais sérios, como os defeitos no Telescópio Espacial Hubble que custou 1,5 bilhão de dólares. Esses problemas levaram à redução do apoio político e popular. Além disso, os custos excederam continuamente os orçamentos. Muitos dos projetos planejados pela NASA, notavelmente a Estação Espacial Freedom, são considerados caros demais pelo Congresso. Bruce Murray, ex-diretor do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA, está entre os que acreditam que os engenheiros da NASA receberam ordens de "mandar brasa" para economizar dinheiro e manter projetos que mantenham a agência viva. Mas, segundo ele, a liderança que encoraja cortes nos custos simplesmente não funciona. "Estamos nos encaminhando para verdadeiros desastres. O plano é: pegue agora, pague depois", diz Murray. "Quando o dinheiro é curto os bons administradores largam coisas que eles normalmente fariam", diz Alton D. Slay, general reformado da Força Aérea americana que comandou um inquérito sobre a segurança dos ônibus espaciais depois do desastre do Challenger. Uma comissão especial de especialistas, estabelecida pela NASA a pedido do presidente George Bush, diz que, para voltar aos trilhos, a NASA deve primeiro controlar os custos. Segundo a equipe, o descontrole nos custos gera má