A mídia brasileira como instrumento de racismo

O artigo sobre a Mídia Brasileira como Instrumento de Racismo procurou analisar a relação da comunicação em massa na presença de discursos racistas que venham de encontro com as políticas de ação afirmativa propostas pelo governo brasileiro, apontando em seu estudo de caso duas grandes revistas de circulação nacional que em principio servem ao interesse de uma classe hegemônica.
Por principio os autores pontuaram o conceito de mídia, como uma expressão usada para designar os principais veículos de comunicação social, considerando seus setores tradicionais - Emissoras de Rádio e TVs, Jornais, Revistas e atualmente a Internet, a grande mídia internacional. No artigo vimos apenas à mídia em revistas enquanto veículo de informação de largo alcance e instrumento poderoso na formação da opinião pública e com mecanismos que podem depor contra ou a favor de práticas racistas e preconceituosas, seja contra negros e afrodescendentes, política ou religião, dependendo apenas do discurso adotado por esse meio de comunicação de massa.
Vimos também que além de informar algumas mídias impressas procuram formar opiniões, definir valores, comportamentos, moda, ou seja, no geral acabam determinando em grande escala, o que é "certo" ou "errado" em uma determinada sociedade.
Pontuaram também através de alguns autores como Severino 2007, que os meios de comunicação mais tradicionais sempre foram propriedade exclusiva de alguns indivíduos e grupos, não podendo deixar assim de exprimir seus interesses particulares ou privados, ainda que isso sempre tenha imposto problemas e limitações à liberdade de expressão, que fundamentam a ideia de opinião pública.
Os meios de comunicação ou difusão de informações especificados neste estudo evidenciaram apenas as Revistas VEJA e ÉPOCA – pois ambas estão disponíveis para uma grande parcela da população, observando também que as pessoas que obterão acesso a essas informações, preenchem certo nível social, econômico e intelectual, restringindo