Preconceito raial
Hoje o termo “racismo” deixou de ser um conceito, pelo menos um conceito simples de definir, mas de alguma maneira remete a um conjunto de atitudes que têm como movivações os preconceitos contra características físicas, procedência social e/ou cultural, entre outras.
O esporte, e particularmente o futebol, é constantemente citado como exemplo de que no Brasil o preconceito inexiste. O exemplo fica ainda mais convincente diante da comparação com acontecimentos nos países europeus, onde são comuns os casos de ataques raciais por parte de torcedores. Mas o que pode ser um agravamento das questões raciais, a transmissão em rede para todo mundo de exemplos de preconceitos entre torcedores, de torcedores em relação a jogadores, ou entre jogadores, pode ter um efeito benéfico. Cada jogada, cada falta e cada xingamento está sendo captado por câmeras espalhadas em todo o gramado e explanados em TVs, rádios e jornais, o que facilita a detectção do preconceito racial.
A reação acaba sendo imediata. Hoje o movimento contra o preconceito racial nos esportes é grande e um dos melhores exemplos foi a campanha desencadeada na última Eurocopa.
Representantes do Esporte e suas ações
O secretário-executivo do Ministério dos Esportes, Orlando Silva de Jesus Júnior, que já participou de debates sobre o racismo no esporte na Comissão de Direitos Humanos, solicitou à Fifa, Federação Internacional de Futebol, que o combate ao racismo faça parte das regras do jogo.
Os exemplos também partem da sociedade civil. “O esporte deve ser o instrumento básico para o fim do preconceito no mundo”, diz Roberto Martinho, mais conhecido como