A mulher
Tema:
Vamos abordar o caminho trilhado pelas mulheres para a conquista de sua “liberdade” e seus direitos. Citaremos:
A mulher na Pré-história
A figura feminina na Pré-História tinha um enorme peso nas sociedades de todo o mundo. Não eram sociedades matriarcais, e sim matricêntricas, pois a mulher não dominava, mas as sociedades eram centradas nela por causa da fertilidade.Assim, pela sua inexplicável habilidade de procriar, as mulheres eram elevadas à categoria de divindidades.Os vestígios paleolíticos revelam que o feminino ocupava um lugar primordial, pois deste período foram encontradas estatuetas femininas, pinturas e objetos, que cultuavam a mulher como um ser sagrado.
A mulher no Egito
A mulher egípcia tinha um certo prestígio social, era ela que administrava a propriedade quando o marido saía em viagens.A maternidade era tão importante quanto a paternidade em relação à ascendência social.Principalmente os Faraós casavam com as irmãs para preservar o sangue puro. Assim acreditavam. Tinham uma deusa feminina, seu nome era Ísis, mulher do deus Osíris; o deus da prosperidade, o mais popular dos deuses egípcios
A mulher na Grécia
A sociedade grega do Período Clássico, era equiparada a um clube dos homens, pois estes não permitiam o acesso da mulher ao saber, desvalorizando tudo que dizia respeito a ela, inclusive a beleza. Nem a maternidade escapava da desvalorização sistemática, sendo as mulheres vistas apenas como receptoras da semente masculina. Segundo aristóteles, cabia aos homens produzir o esperma, a causa eficiente da geração.A inferioridade da mulher pode ser atestada pela Política de Aristóteles, que a justificativa em virtude da não plenitude na mulher da parte racional da alma. Em Atenas, uma jovem podia até casar-se sem dote, mas só em casos excepicionais; parece mesmo que a existência do dote era o sinal que permitia a distinção entre o casamento legítimo e o comcubinato.